Para a dirigente,está a ser "um ano particularmente bom na região do vinho verde",pela pouca incidência de doenças na vinha,por a uva ter bastante qualidade e por ter havido uma boa nascença e produção".
Falando hoje aos jornalistas quando acompanhava,em Penafiel,no distrito do Porto,uma ação de fiscalização da Autoridade de Segurança Alimentar e Económica (ASAE),previu que a quantidade de uvas da campanha de vindimas este ano seja semelhante à alcançada em 2022,apesar de ainda ser cedo para se avançar com dados mais rigorosos.
"Temos que ir vendo,porque a vindima ainda não atingiu o seu pico,que acontecerá na semana que vem,com as zonas de maior volume",sinalizou.
Referindo-se à zona do Alvarinho (Monção e Melgaço),onde as vindimas estão um pouco mais avançadas,a presidente da Comissão de Viticultura da Região dos Vinhos Verdes (CVRVV) anotou que a "qualidade é excelente e a produção é boa",o que constitui uma notícia positiva,"porque são vinhos muito valorizados".
"Estes vinhos de casta,como o alvarinho,o loureiro e o avesso,permitem ao vinho verde elevar o patamar do preço médio da região e é isso que nós queremos",anotou,indicando que essa é a estratégia da CVRVV que anseia por "uma escalada do preço médio de venda e na qualidade das marcas".
Esse representará,insistiu,o caminho a seguir para combater o declínio do consumo de vinho a nível mundial,num contexto em que "a procura do branco tem estado a aumentar",representando "uma vantagem para o vinho verde".
O Brasil é para a dirigente um bom exemplo,um mercado onde o consumo de vinho verde português está a aumentar este ano cerca de 30%,em linha com o crescimento que já se observou em 2023,acima dos dois dígitos.