Pesquisas no Brasil desenvolvem humanoides que unem robótica e IA

Estudantes da FEI constroem robôs ATOM I e ATOM II que jogam até partidas de futebol — Foto: Maria Isabel Oliveira

RESUMO

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GERADO EM: 27/04/2025 - 04:01

Robôs Humanoides Brasileiros: Inovação na Robótica e IA em Destaque na DroneShow Robotics

No Brasil,pesquisas acadêmicas,como na Unicamp e na FEI,estão desenvolvendo robôs humanoides que combinam robótica e IA,com capacidade de aprendizado incremental,inspirados no cérebro humano. Projetos como o “RoboFEI” participam da Robocup,competição global de robótica que visa criar robôs capazes de vencer times de futebol humanos até 2050. A DroneShow Robotics apresentará esses humanoides,refletindo crescente interesse e potencial de transformação no mercado de trabalho.

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No Brasil,ainda não há robôs humanoides nas fábricas,mas há exemplares em fase de pesquisa em laboratórios acadêmicos e institutos de tecnologia. Na Unicamp,por exemplo,a pesquisadora Esther Colombini trabalha no desenvolvimento de robôs capazes de aprender de maneira incremental,inspirados nos processos de atenção e aprendizagem do cérebro humano.

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— Nosso foco é fazer com que o robô selecione,como nós,as informações relevantes em um ambiente complexo para agir de forma mais eficiente — afirma a professora,que coordena o Laboratório de Robótica e Sistemas Cognitivos (LaRoCS) e batizou a robô produzida pelo grupo de Marta,em homenagem a jogadora de futebol brasileira.

A FEI,em São Bernardo do Campo (SP),desenvolve humanoides para pesquisa e aprendizagem. No projeto “RoboFEI”,todos os anos estudantes da graduação,mestrado e doutorado participam da construção das máquinas,das placas eletrônicas aos softwares para os robôs “enxergarem” e se movimentarem.

Competição global

A universidade é uma das que participam da Robocup,competição mundial de robótica que começou nos anos 1990,inicialmente focada no futebol de robôs. O objetivo é fazer com que,até 2050,um time de robôs humanoides consiga vencer os campeões mundiais da Fifa em uma partida de futebol. A 28ª edição do evento será realizada no Brasil,de 15 a 21 de julho,em Salvador

— A ideia é que,se você conseguir construir um robô capaz de jogar futebol melhor que um ser humano,você é capaz de construir um robô para qualquer outra tarefa — explica Reinaldo Bianchi,professor da FEI e um dos organizadores do evento,que passou também a incluir categorias de robôs para serviço doméstico,indústria e missões de resgate.

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Tesla Robotaxi tem "portas tesoura",que se abrem para cima — Foto: Reprodução / Tesla

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Elon Musk apresentou carro autônomo em evento no mês de outubro — Foto: Reprodução / Tesla

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Tesla Robotaxi tem dois lugares e visual futurista — Foto: Reprodução / Tesla

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Robotaxi tem apenas dois lugares internos — Foto: Reprodução / Tesla

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Tesla Robotaxi tem dois lugares e visual futurista — Foto: Reprodução / Tesla

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Tesla Robotaxi tem dois lugares e visual futurista — Foto: Reprodução / Tesla

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Publicidade Carro autônomo com visual futurista tem dois lugares e porta-malas grande

Este ano,pela primeira vez,uma das maiores feiras de equipamentos de tecnologia no Brasil,a DroneShow Robotics,terá uma exposição dos robôs humanoides.

— O interesse por robôs humanoides surgiu de forma espontânea,com os expositores percebendo a demanda dos visitantes pelas soluções — diz Emerson Granemann,CEO da MundoGEO e organizador do evento.

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Para Bianchi,a indústria de humanoides vive uma espécie de “momento ChatGPT”. Na avaliação dele,embora a pesquisa acadêmica no Brasil seja robusta,a indústria nacional é limitada na adoção de tecnologia,e a mão de obra relativamente barata “protege” o Brasil dese tipo de automação.

José Rizzo,da Accenture Brasil,considera que a troca de gente por humanoides com IA não é imediata,mas já começa a se desenhar no horizonte. A expectativa é o perfil de empregos migrar para funções técnicas relacionadas a esses robôs.

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