Obras no Parque da Cidade,que sediará a programação da COP30,em Belém,neste ano — Foto: Ricardo Stuckert / PR/14-02-2025
RESUMO
Sem tempo? Ferramenta de IA resume para vocêGERADO EM: 10/04/2025 - 18:47
"The Economist critica Belém como sede da COP30 por infraestrutura precária"
A revista The Economist criticou a escolha de Belém para sediar a COP30,chamando a cidade de "caótica". Apontou problemas de infraestrutura,saneamento e hospedagem,destacando o déficit de leitos para os 50 mil visitantes esperados. A matéria menciona a adaptação de escolas e quartéis em albergues e os altos preços de hospedagem,refletindo desafios entre o crescimento econômico e a proteção ambiental na Amazônia.O Irineu é a iniciativa do GLOBO para oferecer aplicações de inteligência artificial aos leitores. Toda a produção de conteúdo com o uso do Irineu é supervisionada por jornalistas.
CLIQUE E LEIA AQUI O RESUMO
A edição desta semana da revista The Economist,uma das mais importantes das EUA,criticou a escolha de Belém como sede da COP30. A matéria publicada nesta quarta diz,no título,que os participantes do evento precisam se preparar para uma "COP Caótica". O texto cita problemas de hospedagem,saneamento básico e transporte.
Entenda: Permissão para indígenas morarem em área de preservação no Paraná gera reação de ambientalistas contra o governo LulaMorte de brasileira: Adolescente suspeito de assassinar brasileira na Bolívia mentiu idade para ter encontro com a vítima
No início do seu texto,a revista descreve Belém dessa forma:
“Belém é uma cidade esburacada na Amazônia brasileira,quente,pontilhada de esgoto a céu aberto e com escassez de leitos de hotel. Cerca de 40% de suas casas não têm rede de esgoto. E em novembro sediará a COP30,a cúpula do clima da ONU deste ano,que certamente será um caos”.
Matéria da The Economist sobre a COP em Belém — Foto: Reprodução
COP30: contêineres serão adaptados para servir de hospedagem em BelémLeia mais: Com turismo aquecido,hospedagem em Belém durante os 11 dias da COP30 pode custar até R$ 2 milhões
A hospedagem,que vem sendo um dos principais desafios na preparação do evento,recebeu destaque negativo da The Economist. Belém possui uma rede de cerca de 25 mil leitos (a reportagem citou 23 mil),e a expectativa é que a COP30 atraia até 50 mil visitantes. Nesse contexto,a reportagem citou,em tom crítico,que escolas e quartéis militares estão sendo adaptados em "albergues",e que motéis serão outra opção de estadia.
A The Economist também alertou para os altos preços praticados principalmente entre as plataformas de hospedagem: "um quarto de má qualidade é anunciado por quase US$ 10.000 (quase R$ 60 mil por dia)",diz a matéria.
Ao mencionar supostos projetos de infraestrutura que exigem dragagem e obras de saneamento básico,a revista afirma que a Amazônia representa “as escolhas difíceis a serem feitas entre crescimento econômico e proteção ambiental.”