Rossi — Foto: Reprodução
A batalha que divide acionistas da Rossi Residencial, uma das construtoras mais tradicionais do país e que está em recuperação judicial,terá um capítulo determinante logo mais. Uma assembleia-geral (AGE) à tarde definirá se deve ser retirado do estatuto da companhia a chamada “poison pill”,justamente a cláusula da discórdia entre o bilionário Silvio Tini,a família Rossi e os outros investidores.
Esse tópico obriga qualquer acionista que ultrapasse o limite de 25% das ações da empresa a fazer uma oferta de compra (OPA) aos demais investidores. Silvio Tini é acusado pela família Rossi de ter extrapolado esse patamar sem realizar a OPA.
A contenda está sendo apreciada por uma arbitragem e pela Comissão de Valores Mobiliários (CVM). Por isso,investidores da Rossi veem na investida contra a “poison pill” uma tentativa de Tini de enfraquecer os procedimentos contra ele.
Pelas contas dos investidores minoritários,Tini teria que pagar pelo menos R$ 20 pelo papel da Rossi,que hoje vale perto de R$ 3. Pela regra estatutária,o valor a ser desembolsado por ação deve corresponder a 125% do maior preço já pago por Tini,corrigido pela Selic.