Produção de canabidiol — Foto: Pixabay
RESUMO
Sem tempo? Ferramenta de IA resume para vocêGERADO EM: 15/11/2024 - 06:00
"Startup de maconha medicinal Endogen expande portfólio com parceria internacional"
A startup de maconha medicinal Endogen,liderada por Claudio Lottenberg,expande seu portfólio com apoio de fornecedores do Uruguai e da Colômbia. Novos produtos,como o CBD uruguaio,estão sendo lançados em farmácias,visando um total de dez até 2026. Parceria com a Cellera Pharma promete fortalecer a competitividade no mercado nacional.O Irineu é a iniciativa do GLOBO para oferecer aplicações de inteligência artificial aos leitores. Toda a produção de conteúdo com o uso do Irineu é supervisionada por jornalistas.
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A Endogen,startup de maconha medicinal que tem entre seus fundadores o médico Claudio Lottenberg (Albert Einstein),está ampliando seu portfólio de extratos de cannabis sativa à venda nas farmácias.
A fabricante — uma associação entre Zion Medpharma e Tegra Pharma — fechou contrato de importação de produtos e de insumo farmacêutico ativo (IFA) de canabidiol com fornecedores do Uruguai e da Colômbia. Até então,a companhia trabalhava apenas com fornecedores da Suíça,potência da indústria farmacêutica e país natal do CEO Lukas Fischer.
Com isso,a empresa está lançando seu terceiro produto em farmácias,um CBD isolado de 50 mg/ml de fabricação uruguaia. Para 2025,estão previstos mais dois produtos; até 2026,o plano é ter dez no portfólio.
— A Anvisa já concedeu classificação de grau farmacêutico ao produto importado da Colômbia,o que não é banal. Já tivemos problemas com um fornecedor dos EUA,que não conseguiu esse aval da Anvisa — explica Fischer.
O IFA colombiano será usado a partir de 2025 para fabricação de produtos no Brasil,em parceria com a Cellera Pharma,da Principia Capital Partners e do empresário Omilton Visconde Junior. As duas empresas anunciaram a associação há um ano e têm como objetivo aumentar a competitividade da Endogen.
— Conseguimos autorização para trazer o IFA de fora para fabricar o medicamento na Cellera. Mas é um processo lento. A autorização demorou sete meses. Quatro dos oito produtos que estamos desenvolvendo serão fabricados na Cellera e chegarão às farmácias a partir de 2026.