"O país necessita deste instrumento de orientação macroeconómica e financeira",considerou a CIP,em comunicado.
"Ficamos mais bem preparados para prosseguir a consolidação orçamental,executar o Plano de Recuperação e Resiliência,aliviar a carga fiscal,melhorar os salários,preservar as funções sociais do Estado,reduzir assimetrias e continuar a convergir com a Europa",apontou.
Mesmo assim,a confederação reiterou que "há vários aspetos em que o OE2025 pode melhorar,nomeadamente com a integração de medidas mais vigorosas para aumentar a capacidade produtiva do país,tornar mais sofisticado o tecido empresarial e dotar" a economia de novos fatores de competitividade.
Estas melhorias devem ser aplicadas evitando,no entanto,"que o documento final seja desequilibrado,incoerente ou despesista e por isso apela a que se mantenha o espírito de responsabilidade de todas as partes".
A organização liderada por Armindo Monteiro conclui que o "Orçamento deve ser aprovado na generalidade,melhorado na especialidade de forma responsável e equilibrada e cabalmente executado ao longo de 2025".
Estas declarações surgem depois de o líder do PS,Pedro Nuno Santos,ter anunciado esta quinta-feira que iria propor à Comissão Política Nacional que o partido se abstenha na votação do OE2025,quer na generalidade quer na votação final global.