Rodoviários de Niterói e arredores pedem reajuste salarial e volta dos cobradores

Ônibus na Visconde do Rio Branco,no Centro: reajuste dos rodoviários está em negociação — Foto: Rafael Timileyi Lopes

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GERADO EM: 15/10/2024 - 05:04

Rodoviários de Niterói pedem reajuste salarial e retorno de cobradores

Rodoviários de Niterói e região pedem reajuste salarial e retorno dos cobradores,aguardando medidas para recuperação econômica. Proposta de 13% enviada ao MPT e empresas,inclui cesta básica e comissão para motoristas. Setor enfrenta crise e espera subsídio para transporte público.

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Rodoviários de Niterói,São Gonçalo,Maricá e outras cidades do Leste Fluminense aprovaram,em assembleias realizadas na semana passada,reajuste salarial de 13%. De acordo com o Sindicato dos Rodoviários (Sintronac),a proposta foi encaminhada às empresas do setor e ao Ministério Público do Trabalho (MPT). Caso seja aprovada,ela vai vigorar de 1º de novembro até a mesma data em 2025.

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Ainda de acordo com a entidade,as propostas foram aprovadas por maioria,com 576 votos a favor e 47 contra,com a presença de rodoviários dos municípios que fazem parte da base sindical.

A categoria reivindicou também cesta básica de R$ 600,com desconto de 10% na folha de pagamento; o fim da cobrança de passagens de ônibus com dinheiro; e 1% de comissão para os motoristas sobre cada passagem paga em suas viagens.

O presidente do Sintronac,Rubens dos Santo Oliveira,afirmou ainda que o sindicato continuará sustentando que os contratos de concessão garantam a volta dos trocadores.

— Também estamos inclinados a defender a proposta da tarifa zero que está se espalhando pelo país e tem sido a grande solução para o transporte de massa. Quanto mais se estimular as pessoas a utilizar ônibus,menos carros de passeio nós vamos ter na rua — diz.

Subsídio em pauta

Em nota,o Sindicato das Empresas de Transporte Rodoviários do Estado do Rio de Janeiro (Setrerj) destaca o compromisso das operadoras de valorizar os seus colaboradores e oferecer as melhores condições de trabalho em Niterói,Itaboraí,Maricá e Tanguá. “É importante destacar,no entanto,que as negociações deverão levar em conta a saúde financeira das empresas,que estão pressionadas pela crise econômica que atinge o setor de transporte público,agravada pelas perdas acumuladas durante a pandemia de Covid-19”,diz o texto.

Ainda de acordo com a nota do Setrerj,as empresas aguardam,por parte do poder concedente,tanto na esfera municipal como na estadual,ações efetivas e urgentes para recuperar os sistemas de transporte,que enfrentam defasagem da tarifa e reajuste dos custos de operação acima da inflação.

Aprovada pela Câmara,a proposta que cria subsídio de custeio de parte da tarifa de ônibus ainda espera para ser aprovada pelo Executivo. Segundo a Secretaria de Urbanismo e Mobilidade do município,a demora se deve ao período eleitoral. A prefeitura prevê que a aplicação da medida deve ocorrer apenas após o término do processo eleitoral,dia 27 de outubro.