Golpistas se passavam por idosos ao telefone para conseguir que bancos liberassem valores pagos com cheques

Pessoa assinando cheque — Foto: Reprodução

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GERADO EM: 20/09/2024 - 04:30

Quadrilha de falsos idosos engana bancos em Niterói

Uma quadrilha se passava por idosos ao telefone e usava cheques clonados para enganar bancos,causando prejuízo de R$130 mil. Foram cumpridos mandados de prisão em Niterói. Os golpistas desviavam ligações para autorizar os pagamentos. Alvos eram principalmente idosos.

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O Grupo de Atuação Especializada de Combato ao Crime Organizado,do Ministério Público,e agentes da 77ªDP (Icaraí) cumpriram,nesta quinta-feira,oito mandados de prisão pelos crimes de associação criminosa e estelionato. A quadrilha não só usava cheques clonados com assinaturas falsas em agências bancárias,como também "sequestravam" a linha telefônica dos alvos do golpe,para confirmar os pagamentos. Até o momento,o valor apurado nas investigações soma aproximadamente R$ 130 mil de prejuízo às vítimas.

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De acordo com a investigação,os acusados pegavam o número de telefone,em sua grande maioria de idosos,e solicitavam à operadora um novo chip em nome deles,usando documentos falsos. Com o novo númeto conseguiam bloquear qualquer tentativa de contato das vitimas com o banco.

Quando o funcionário do banco ligava para a vítima,a fim confirmar o pagamento do cheque,a ligação era desviada para a linha que estava sob o controle da quadrilha,para que fosse autorizada a compensação dos mesmos pelos próprios criminosos.

Os mandados foram expedidos pela 1ª Vara Criminal de Niterói e cumpridos no Rio Comprido,Rocinha,Barra da Tijuca,Itanhangá e Caju. O GAECO/MPRJ denunciou à Justiça 16 pessoas pelos golpes. Todos os alvos possuem anotação criminal pela prática de crimes patrimoniais.

De acordo com a denúncia do GAECO/MPRJ,que deu origem à operação Fraus,o grupo lesou diversas vítimas,em sua maioria idosos,ao usar cheques clonados com assinaturas falsas em agências bancárias. As investigações foram realizadas pela 15ª Delegacia de Acervo Cartorário (DEAC). Elas apontam que a quadrilha cometeu o crime 32 vezes,contra sete vítimas.