Pesquisa indica que primatas podem usar movimentos corporais para interagir com humanos — Foto: Reprodução
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Sem tempo? Ferramenta de IA resume para vocêGERADO EM: 20/09/2024 - 04:02
"Dança dos Macacos: Comportamento Surpreendente"
Macacos dançarinos surpreendem cientistas em estudo. Comportamento peculiar de dança em primatas do sudeste da Ásia intriga pesquisadores,que observam fêmeas adultas realizando movimentos rítmicos e repetitivos,não apenas para cortejo,mas também como interação social com humanos ou em resposta a estímulos como alimentação. A pesquisa aponta para a possibilidade de evolução de sinais rítmicos menos elaborados em rituais de cortejo.O Irineu é a iniciativa do GLOBO para oferecer aplicações de inteligência artificial aos leitores. Toda a produção de conteúdo com o uso do Irineu é supervisionada por jornalistas.
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Uma pesquisa conduzida por cientistas da Universidade de Exeter,no Reino Unido,e da Universidade de Oslo,na Noruega,investiga o comportamento de um grupo de primatas que realiza uma dança caracterizada como mistura de "robôzinho" com "vogue",em zoológicos europeus,australianos e no Endangered Primate Rescue Centre,no Vietnã. O comportamento atraiu a atenção de pesquisadores por estar presente no cotidiano de sete animais de quatro espécies diferentes: o gibão de bochechas amareladas do norte,gibão de bochechas brancas do norte,gibão de bochechas brancas do sul e gibão de bochechas amarelas.
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Esses animais são encontrados principalmente no sudeste da Ásia,em países como o Vietnã e Laos,e a dança,segundo os pesquisadores,é caracterizada por "um enrijecimento temporário do corpo que começa abruptamente,acompanhado de movimentos rítmicos e muitas vezes repetitivos". Embora pareçam semelhantes,há complexidades e durações diferentes entre os indivíduos.
Assista ao vídeo abaixo
Macacos dançarinos: pesquisa indica que primatas podem usar movimentos corporais para interagir com humanos
O aspecto mais curioso é que apenas as fêmeas adultas realizam essas danças. Na natureza,especialistas acreditam que o comportamento seja uma exibição para atrair machos com fins reprodutivos. Porém,em cativeiro,os cientistas notaram que a "dancinha" funciona de forma diferente,muitas vezes voltadas para seres humanos e com as costas viradas para o observador.
Pesquisa indica que primatas podem usar movimentos corporais para interagir com humanos — Foto: Angela por Pixabay
Isso sugere que o comportamento pode ser uma forma de interação social com humanos ou até uma resposta ao horário da alimentação. Diferente de outras espécies que dançam principalmente para cortejo,os gibões parecem usar esse comportamento em uma gama mais ampla de situações em cativeiro,como quando estão com fome ou em interação social.
Um gibão-de-mão-branca,um dos macacos encontrados no Parque Nacional Kaeng Krachan,na Tailândia — Foto: Wikipedia / Creative Commons / Reprodução
Intencionais e rítmicos,os movimentos não têm uma função prática,como explicam os cientistas,portanto,podem ser considerados uma dança verdadeira. Ou seja,esse tipo de posicionamento não tem um propósito específico como o de caminhar. Assim,os pesquisadores entendem que as danças podem ser resultado de um processo evolutivo de sinais rítmicos menos elaborados e eram usados em cortejos.
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Unidade especial foi desenvolvida na Polícia tailandesa para conter os problemas com animais selvagens no país — Foto: Reprodução
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Unidade especial foi desenvolvida na Polícia tailandesa para conter os problemas com animais selvagens no país — Foto: Reprodução
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