A Allianz indicou à Lusa que "acionou de imediato as medidas necessárias para minimizar os impactos desta situação junto dos seus clientes",sendo que estas incluem a "abertura de linhas de emergência para participação de sinistros com disponibilidade 24/7" [24 horas/7 dias] e a "alocação de equipa de gestão de sinistros especializada para este evento,de maneira a garantir a regularização célere dos processos e um acompanhamento próximo face à necessidade do momento".
A seguradora decidiu também avançar com a "ativação de atendimento de urgência no 'contact center',para apoio e esclarecimento a todos os contactos",e a "deslocação aos locais afetados de técnicos dedicados a este acontecimento,para apoio imediato aos clientes".
Nos próximos tempos,a Allianz vai continuar a "acompanhar a evolução dos incêndios com toda a atenção" e ajustará "as medidas necessárias no sentido de responder da melhor forma e o mais breve possível a todas as solicitações decorrentes deste enquadramento".
A Mapfre também sinalizou à Lusa que "está a acompanhar a situação com a maior atenção",mas "ainda não é possível saber qual o impacto".
Do lado da Generali Tranquilidade,fonte oficial adianta à Lusa estar em contacto com os agentes e parceiros no terreno,para "apoiar e dar a melhor resposta às necessidades dos clientes na resolução dos sinistros,no menor timing possível".
"Temos as equipas alinhadas e a trabalhar para garantir que conseguimos dar resposta o mais rápido possível",indica a seguradora,além de estar "em contacto permanente com os nossos parceiros,para que eles possam dar o melhor apoio aos clientes".
A Generali Tranquilidade recomenda ainda a "participação do sinistro online,que é o meio mais rápido e eficaz",ou em alternativa por telefone,assegurando que estão a "fazer todas as diligências para assegurar uma resposta rápida e eficaz,para resolvermos rapidamente todos os processos".
Quanto ao impacto até agora,a seguradora diz estar ainda "a reunir informações e a apurar todas as situações,pelo que é prematuro estar já a avançar com dados e custos".
Já esta segunda-feira,a Fidelidade anunciou que tinha ativado o plano de emergência para apoiar os clientes afetados pelos incêndios,que inclui "a viatura posto móvel emergência da Fidelidade,com um supervisor da GEP,empresa de peritagens do Grupo Fidelidade,que poderá prestar apoio e esclarecer as questões dos clientes que eventualmente possam deslocar-se ao local",segundo explicou a seguradora,em comunicado.
Além disso,"foi criada uma Linha telefónica de emergência especificamente para responder a esta situação de forma célere e prioritária,recomendando que os clientes afetados contactem o +351 211 225 112,ou utilizem os canais habituais".
Pelo menos sete pessoas morreram e 40 ficaram feridas,duas com gravidade,nos incêndios que atingem desde domingo a região norte e centro do país,como Oliveira de Azeméis,Albergaria-a-Velha e Sever do Vouga,distrito de Aveiro,destruíram dezenas de casas e obrigaram a cortar estradas e autoestradas,como a A1,A25 e A13.
As mais recentes vítimas são três bombeiros que morreram hoje num acidente quando se deslocavam para um incêndio em Tábua,distrito de Coimbra.
Hoje,às 13:30,a Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC) registava 127 ocorrências,envolvendo mais de 5.400 operacionais,apoiados por 1.700 meios terrestres e 25 meios aéreos.
A Proteção Civil estima que arderam pelo menos 10 mil hectares na Área Metropolitana do Porto e na região de Aveiro.
[Notícia atualizada às 15h24]