Bolsas europeias em alta, pendentes do antecipado corte das taxas do BCE

Às 09h10 em Lisboa,o EuroStoxx 600 estava a subir 1,13% para 513,85 pontos.

 

As bolsas de Londres,Paris e Frankfurt avançavam 1,12%,64% e 1,28%,bem como as de Madrid e Milão,que se valorizavam 1,30% e 1,08%,respetivamente.

Depois de abrir a subir,a bolsa de Lisboa mantinha a tendência,estando às 09:10 o principal índice,o PSI,a avançar 0,54% para 6.816,93 pontos.

Analistas da Renta4 citados pela Efe esperam que o BCE corte hoje as taxas de juro em 25 pontos base,mantendo "total flexibilidade" quanto ao ritmo e à dimensão dos próximos cortes,que esperam que sejam graduais e dependentes dos dados.

No total,preveem três reduções de taxas em 2024 e mais três em 2025.

Depois da divulgação da taxa de inflação dos EUA de agosto na quarta-feira,Wall Street fechou a 'verde',com um forte ganho de mais de 2% no índice Nasdaq,numa sessão volátil.

O Dow Jones fechou a descer 0,31% para 40.861,71 pontos,contra o máximo desde que foi criado em 1896,de 41.563,08 pontos,verificado em 30 de agosto,e o Nasdaq,criado em 08 de fevereiro de 1971,a avançar 2,17% para 17.395,53 pontos,contra o máximo de 18.647,45 pontos verificado em 10 de julho.

O índice de preços no consumidor (IPC) dos EUA caiu quatro décimas de ponto para 2,5% em agosto,em termos homólogos,aumentando a perspetiva de que a Reserva Federal (Fed) comece a cortar as taxas de juro na reunião da próxima semana.

Em Espanha foi confirmado que o IPC de agosto caiu para 2,3% em termos homólogos.

O barril de petróleo Brent para entrega em novembro abriu hoje em alta,mas a cotar-se a 71,57 dólares no Intercontinental Exchange Futures (ICE) de Londres,contra 70,61 dólares na quarta-feira.

Os juros da obrigação a 10 anos da Alemanha,considerada a mais segura da Europa,subiam para 2,132%,face a 2,110% na véspera,um mínimo de seis anos.

A nível cambial,o euro abriu a descer no mercado de câmbios de Frankfurt,a cotar-se a 1,1013 dólares,contra 1,1016 dólares na sessão anterior.