'Destruidor do mundo': saiba o que aconteceria se um asteroide mortal fosse detectado em rota de colisão com a Terra

Asteroide com tamanho de fusca passou perto da Terra durante o carnaval — Foto: arifusan19

RESUMO

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GERADO EM: 11/09/2024 - 04:00

Investimentos em astronomia salvam Terra de asteroide: alerta precoce e evacuação necessária.

Investimentos em astronomia permitiram detectar asteroide próximo à Terra horas antes da colisão. Impacto de asteroide de 20 km seria catastrófico,com extinção em massa. Soluções nucleares podem não ser eficazes. Evacuação de 150 milhões de pessoas seria necessária. Radar de espaço profundo ajudaria a definir áreas de risco. Consequências incluem tsunamis,terremotos e inverno nuclear. Tecnologia atual pode ser insuficiente para enfrentar ameaça. Aviso prévio de 14 anos seria ideal para resposta eficaz.

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Devido aos investimentos na área da astronomia,um asteroide de um metro de diâmetro que sobrevoou uma região das Filipinas,nesta quinta-feira,foi detectado cerca de oito horas antes da colisão. Com isso,algumas dúvidas passaram a pairar nos curiosos sobre possíveis corpos celestes em colisão com a Terra: o que aconteceria se um asteroide "destruidor de mundos" estivesse prestes a chegar ao nosso planeta? Quanto tempo seria necessário para detectá-lo? O que seria possível fazer para salvar a humanidade?

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Caso um asteroide de grandes dimensões — cerca de 20 quilômetros de diâmetro — realmente estivesse em rota de colisão com a Terra,o impacto seria devastador,com a possível extinção em massa,segundo especialistas.

Galáxia espiral NGC 4254,registrada pelo James Webb — Foto: Nasa

O Projeto DART (Double Asteroid Redirection Test),desenvolvido pela NASA e testado com sucesso em 2022,demonstrou que seria possível alterar a trajetória de objetos menores. No entanto,se o asteroide em questão fosse significativamente maior,como seria o caso,até mesmo as soluções nucleares poderiam não ser suficientes. Nem o possível impacto de bombas nucleares,se usadas,poderia ser insuficiente para desintegrar o asteroide e evitar o impacto na Terra.

Em um cenário onde a catástrofe fosse iminente,a evacuação das áreas de risco se tornaria uma prioridade global. Aproximadamente 150 milhões de pessoas,vivendo num raio de 480 km da área de impacto,precisariam ser deslocadas. Autoridades enfrentariam o desafio de coordenar um movimento populacional sem precedentes,enquanto tentariam manter a ordem pública.

Ilustração do asteroide Oumuamua: objeto único que atravessa nosso Sistema Solar teve sua origem interestelar confirmada — Foto: ESO/M. Kornmesser

Com o impacto previsto,cálculos mais precisos sobre o ponto exato da colisão só seriam possíveis quando o asteroide estivesse dentro do alcance do radar de espaço profundo,atualmente em fase de testes. Esse aparelho poderia ser fundamental para definir as áreas de maior risco.

Se o impacto ocorresse,especialistas avaliam uma série de consequências fatais. Tsunamis massivos poderiam devastar regiões costeiras,ondas de choque sísmicas poderiam causar destruição generalizada,e um inverno nuclear prolongado seria instaurado. A atmosfera terrestre ficaria envolta por uma espessa nuvem de poeira,que bloquearia a luz solar e causaria uma queda significativa nas temperaturas. A chance de sobrevivência,mesmo fora da zona de impacto,seria extremamente pequena.

Foto ilustrativa de um asteroide se aproximando da Terra — Foto: Reprodução

Embora cientistas e agências espaciais tenham alertado sobre a possibilidade de eventos dessa magnitude,se todas as providências não fossem adequadas,a situação ainda poderia piorar. A Agência Federal de Gestão de Emergências dos Estados Unidos (FEMA) e outras autoridades começariam a tomar medidas para evacuação apenas quando o impacto estivesse próximo.

Exercícios realizados em 2023 indicaram que seriam necessários pelo menos 14 anos de aviso prévio para uma resposta eficaz a um asteroide desse porte.

Se o evento se concretizasse,mesmo com uma década de alerta,a atual tecnologia e organização poderiam ser insuficientes para enfrentar uma ameaça dessa magnitude.

Veja fotos das galáxias espirais registradas pelo telescópio James Webb

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Galáxia espiral NGC 628 — Foto: Nasa

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Imagens captadas pelo James Webb — Foto: Nasa

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Comparação entre imagens captadas pelo James Webb (diagonal acima) e Hubble (abaixo) — Foto: Nasa

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Galáxia espiral NGC 1300 — Foto: Nasa

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Galáxia espiral NGC 1087 — Foto: Nasa

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Galáxia espiral NGC 1566 — Foto: Nasa

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Galáxia espiral NGC 2835 — Foto: Nasa

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Galáxia espiral NGC 1512 — Foto: Nasa

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Galáxia espiral NGC 1385 — Foto: Nasa

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Galáxia espiral NGC 1672 — Foto: Nasa

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Galáxia espiral NGC 4254,registrada pelo James Webb — Foto: Nasa

Veja fotos das galáxias espirais registradas pelo telescópio James Webb