Euribor recuam a seis e 12 meses e voltam a mínimos a três meses

A taxa a três meses fixou-se assim hoje em 3,449%,um mínimo desde 23 de maio de 2023.

 

Já a seis meses,a Euribor desceu ligeiramente,para 3,379%,face aos 3,381% de terça-feira.

A Euribor a seis meses,que passou em janeiro a ser a mais utilizada em Portugal nos créditos à habitação com taxa variável,esteve acima de 4% entre setembro e dezembro do ano passado.

Dados do Banco de Portugal (BdP) referentes a junho apontam a Euribor a seis meses como a mais utilizada,representando 37,5% do 'stock' de empréstimos para a habitação própria permanente com taxa variável. Os mesmos dados indicam que a Euribor a 12 e a três meses representava 33,7% e 25,7%,respetivamente.

A Euribor a 12 meses,por sua vez,fixou-se hoje em 3,094%,caindo em relação aos 3,113% de terça-feira.

Em 18 de julho,o BCE manteve as taxas de juro diretoras e a presidente,Christine Lagarde,não esclareceu o que vai acontecer na próxima reunião em 12 de setembro,ao afirmar que tudo depende dos dados que,entretanto,forem sendo conhecidos.

Na reunião anterior,em junho,o BCE tinha descido as taxas de juro diretoras em 25 pontos base,depois de as ter mantido no nível mais alto desde 2001 em cinco reuniões e de ter efetuado 10 aumentos desde 21 de julho de 2022.

Os analistas antecipam que as taxas Euribor cheguem ao final do ano em torno de 3%.

A média da Euribor em agosto voltou a descer em todos os prazos,tendo baixado a três meses para 3,548% (3,685% em julho),425% a seis meses (3,644% em julho) e para 3,166% a 12 meses (3,526% em julho).

As Euribor são fixadas pela média das taxas às quais um conjunto de 19 bancos da zona euro está disposto a emprestar dinheiro entre si no mercado interbancário.