Exportações do G20 estagnam no segundo trimestre devido a queda na UE

Segundo dados publicados hoje pela Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico (OCDE),as exportações de bens das vinte economias mais importantes do mundo totalizaram cerca de 4,584 biliões de dólares,entre abril e junho.

 

Na UE,a taxa do segundo trimestre foi de -0,9%,em comparação com um avanço de 0,7% nos três meses anteriores,atingindo 1,773 biliões de dólares.

A queda é atribuída sobretudo à situação da Alemanha (-2,3%),que é o terceiro maior exportador do mundo,a seguir à China e aos Estados Unidos da América,uma vez que as vendas externas de produtos químicos e outros produtos manufaturados caíram de forma significativa.

Nos Estados Unidos,as exportações mantiveram-se estáveis,com um volume de 512,4 biliões de dólares,mas,no Canadá,agravaram a tendência descendente no segundo trimestre (-1,1%),pressionadas pelos setores automóvel e mineiro.

Outra quebra assinalável registou-se na Índia,onde as exportações de bens passaram de um crescimento de 5,6% para uma contração de 3,5%.

Também na China o crescimento das exportações registou um abrandamento,com o avanço de 6,6% no primeiro trimestre a passar para um valor mais modesto de 2%,entre abril e o final de junho.

A Argentina continuou a liderar os países do G20 em termos de aumento relativo,apesar de ter passado de 15,5% no primeiro trimestre para 5,2% no segundo,mantendo-se,porém,na base do bloco de países em termos absolutos do valor dos bens exportados (19.700 milhões de dólares).

Já as exportações de serviços do G20,num contexto geral de abrandamento,passaram de 3,4% no primeiro trimestre para 1,9% no segundo.

Quanto às importações de bens,entre abril e junho,observou-se um aumento de 1,2% em todo o bloco de países,após sete trimestres consecutivos de queda,impulsionadas,sobretudo,pelo aumento das importações nos Estados Unidos e no Reino Unido.

Pelo contrário,a importação de serviços para o G20 abrandou para 1,1%,face a 3,7% no início do ano.