Na terça-feira,os sindicatos da UGT que representam os bancários pediram ao Governo um tratamento igual ao dos restantes pensionistas no que diz respeito ao suplemento extraordinário,que foi anunciado pelo primeiro-ministro,Luís Montenegro.
Entretanto,o Ministério do Trabalho confirmou ao Expresso que este suplemento seria alargado aos bancários pensionistas.
A Lusa contactou o ministério tutelado por Maria do Rosário Ramalho,mas não obteve resposta.
"Esta decisão responde,assim,pela positiva às diligências que os sindicatos verticais do setor fizeram junto das entidades governamentais,no sentido de se fazer justiça àqueles trabalhadores que já não estão no ativo,respeitando,desta forma,o princípio da universalidade dos direitos refletidos nas medidas consagradas em sede de Orçamento do Estado",lê-se numa nota conjunta do MAIS - Sindicato do Setor Financeiro,SBN -Sindicato dos Trabalhadores do Setor Financeiro de Portugal e SBC - Sindicato Nacional dos Trabalhadores da Banca,Seguros e Tecnologias,a que a Lusa teve acesso.
Em causa está um suplemento extraordinário que irá variar de acordo com a pensão bruta dos reformados,anunciado pelo primeiro-ministro na semana passada.
Para quem tem uma pensão de 509,26 euros o apoio será de 200 euros.
Os pensionistas com reformas entre 509,27 euros e 1.018,52 terão um suplemento de 150 euros,enquanto os reformados que recebem entre 1.1018,52 euros e 1.527,78 vão ter um extra de 100 euros.