Brasil é procurado por outros países em busca de informações sobre Venezuela; veja as dúvidas e o que o governo responde

Manifestantes pró-oposição na Venezuela participam de protesto em Caracas — Foto: Juan Barreto/AFP

RESUMO

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GERADO EM: 20/08/2024 - 04:01

Brasil busca diálogo na crise venezuelana

O Brasil é procurado por outros países em busca de informações sobre a crise na Venezuela. O governo brasileiro mantém contatos com Maduro e oposição,visando um diálogo e insistindo na transparência das eleições. A situação política venezuelana ainda gera dúvidas internacionais,com diversas nações buscando esclarecimentos e dialogando com o chanceler brasileiro.

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O Brasil tem sido altamente demandado por outros países,que buscam uma avaliação mais realista sobre a situação na Venezuela. A falta de clareza sobre o se passa no país vizinho e se há perspectiva de uma solução pacífica são os principais fatores responsáveis por essa procura.

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Segundo diplomatas ouvidos pelo GLOBO,o governo brasileiro é um dos poucos que mantêm contatos tanto com o presidente da Venezuela,Nicolás Maduro,como com representantes da oposição,incluindo o concorrente de Maduro na eleição de 28 de julho,Edmundo González,e María Corina Machado.

A resposta do Brasil é que os canais para um diálogo entre Maduro e a oposição estão sendo desenhados e ainda vale a pena insistir na apresentação das atas eleitorais.

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A Venezuela mergulhou em uma crise,porque a oposição e parte da comunidade internacional não aceitam a vitória de Maduro,proclamada pelo Conselho Nacional Eleitoral (CNE) da Venezuela,e afirma quem venceu a eleição foi González.

O Brasil se uniu à Colômbia na elaboração de uma estratégia para uma negociação e avisou que só vai reconhecer o líder chavista como presidente se as atas eleitorais,mostrando como foi a votação em cada mesa,comprovarem o resultado.

Eleições na Venezuela

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Pessoas fazem fila em uma seção eleitoral em Caracas durante a eleição presidencial venezuelana em 28 de julho de 2024. — Foto: Juan BARRETO / AFP

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Membros da Força Armada Nacional Bolivariana (FANB) fazem fila em uma seção eleitoral durante a eleição presidencial venezuelana — Foto: Yuri CORTEZ / AFP

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Uma mulher vota durante a eleição presidencial venezuelana,em Caracas,em 28 de julho de 2024. — Foto: Yuri CORTEZ / AFP

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A líder da oposição venezuelana Maria Corina Machado deposita seu voto durante a eleição presidencial,em 28 de julho de 2024. — Foto: Federico PARRA / AFP

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O presidente venezuelano Nicolás Maduro vota durante a eleição presidencial,em 28 de julho de 2024. — Foto: Juan BARRETO / AFP

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O candidato presidencial da oposição venezuelana Edmundo Gonzalez Urrutia mostra sua cédula enquanto vota na escola Santo Tomas de Villanueva em Caracas durante a eleição presidencial em 28 de julho de 2024. — Foto: Photo by RAUL ARBOLEDA / AFP

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Pessoas fazem fila do lado de fora de uma seção eleitoral em Caracas durante disputa presidencial venezuelana — Foto: Federico PARRA / AFP

Venezuelaanos vão as urnas para escolher novo presidente

Desde então,os chefes das diplomacias de países como França,Portugal,Espanha,Estados Unidos,Canadá,Reino Unido,Peru,Argentina,Chile e Equador têm conversado com o chanceler Mauro Vieira. Também houve contatos diretos entre Lula e os presidentes da Colômbia (Gustavo Petro),do México (Manuel López Obrador),da França (Emmanuel Macron),dos EUA (Joe Biden),entre outros.

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O ministro das Relações Exeteriores,Mauro Vieira,tem conversado,ainda,com o chanceler venezuelano,Yvan Gil,além de representantes da oposição. As negociações para a abertura de um diálogo estão em andamento.

No último domingo,acompanhados de especialistas internacionais,magistrados do Supremo Tribunal da Venezuela estiveram nas instalações do CNE,para iniciar o processo de validação dos registros das contagens físicas de votos. Ao declarar a vitória de Maduro,o Conselho informou que o mandatário havia sido eleito com 51,95% dos votos,enquanto a oposição garantiu que González venceu com 67% do total.