Segundo Manuel Ramirez,"o ano está a correr razoavelmente bem",estando a empresa "com algum crescimento já na casa dos 5%",sendo que o gestor espera que possa "crescer bastante mais este ano".
O mesmo responsável,que falou à Lusa durante uma visita do ministro da Agricultura à empresa,referiu que o crescimento da Ramirez está também relacionado com a sardinha,que tem crescido na costa portuguesa. "Era um recurso que nós tínhamos em abundância,decresceu,e voltou em força",indicou.
Segundo o presidente do Conselho de Administração da Ramirez,existe "uma possibilidade de crescimento muito grande",tendo em conta também o facto de estar em fase final a aprovação do selo de sustentabilidade MSC para Portugal,"reconhecido um pouco por todo o mundo e muito pedido e solicitado pelas cadeias internacionais".
A conserveira conta neste momento com 220 trabalhadores e pode contratar mais,tendo em conta que pretende dinamizar a sua exportação de sardinha,que é a sua "bandeira internacional".
O atum em conserva é mais importante no mercado nacional,sendo a sardinha,ainda que também se venda em Portugal,mais importante para o internacional,explicou.
Neste momento,a empresa está a terminar um projeto fotovoltaico na unidade de Matosinhos e um de expansão de armazém,embalagem e frio. A Ramirez conta,neste contexto,com um projeto aprovado de 2,7 milhões de euros.
O grupo está presente em 50 países,com 14 marcas ativas em vários territórios,indicou o presidente.
A Ramirez conta já com 171 anos e produz vários produtos de peixe e refeições em conserva.