Este ano,ainda foi o executivo responsável pela fixação de tarifas,tendo sido decidido "manter os preços de 2023 com um ajuste à inflação prevista",indicou o ministro da Presidência,na conferência de imprensa após o Conselho de Ministros de hoje.
António Leitão Amaro anunciou então a aprovação das tarifas para 2024,apontando: "houve uma decisão passada de tornar esse poder de fixação das tarifas político,temos de exercer".
Já a "decisão para o futuro que vale a partir do ciclo tarifário de 2026 é de devolver poderes de fixação de tarifa à ERSAR,a entidade reguladora independente".
Para o ministro,"não deveria ter saído dali em 2021,foi um erro",pelo que o governo altera e regressa à "situação pré-existente: o poder de fixação de tarifas para os vários tipos de sistemas volta para o regulador,que o fará com independência,racionalidade e imparcialidade".
No domínio da água,António Leitão Amaro adiantou ainda que vão "permitir que todos os municípios do país,independentemente de agregação,se possam candidatar a fundos europeus".
Isto já que muitos territórios de baixa densidade "não conseguem fazer melhorias nos sistemas de água" e por isso é "necessário permitir que todos possam aceder a fundos europeus para ter projetos financiados de melhoria dos sistemas de águas".