Além do JN e TSF,o negócio envolve a compra pela NI do Jornal de Notícias,Jornal de Notícias História,os 'sites' NTV e Delas,Notícias Magazine,O Jogo,Volta ao Mundo e Evasões.
Em 05 de junho,a Autoridade da Concorrência (AdC) considerou que a compra de títulos da Global Media Group (GMG) pela Notícias Ilimitadas não constituía uma operação de concentração.
De acordo com a mesma fonte,também ficou concluída a compra da posição que o fundo WOF (World Opportunity Fund) tem na Páginas Civilizadas.
A Notícias Ilimitadas é detida pela Verbos Imaculados,que se dedica à produção,edição,venda e distribuição de jornais e revistas a outros meios de comunicação social.
A Verbos Imaculados,que é a empresa-mãe,tem como acionistas a Ilíria,do empresário Alexandre Bobone,que passou a deter 35% depois de a OTI Investimentos,controlada pela família do empresário Diogo Freitas,ter desinvestido nos media e vendido a sua participação de 25%. A Parsoc tem 30%,Domingos Andrade 20% e a Mesosystem 15%.
A empresa-mãe detém 70% da Notícias Ilimitadas,sendo que dentro desta participação 9% é de uma cooperativa de jornalistas. A GMG fica com 30% da NI.
De acordo com um comunicado da Comissão de Trabalhadores (CT) da Lusa,de 18 de julho,que cita o presidente da empresa,há um "acordo de princípio" para a compra,pelo Estado,das participações que a Global Media e a Páginas Civilizadas detêm na agência de notícias (total de 45,71%).
O presidente do Conselho de Administração ainda disse esperar que o negócio "possa estar concluído até ao final deste mês".
Em 30 de novembro,o processo de compra,de 45,7% da agência Lusa,pertencentes à Global Media e à Páginas Civilizadas,falhou por "falta de um consenso político alargado".
A Lusa é detida em 50,15% pelo Estado,tendo como acionistas privados a GMG,com 23,36%,as Páginas Civilizadas,empresa do Grupo Bel,do empresário Marco Galinha,com 22,35%,a NP - Notícias de Portugal,detentora de 2,72%,e o Público,com 1,38%.
A RTP detém 0,03% da Lusa,enquanto O Primeiro de Janeiro,SA e a Empresa do Diário do Minho,Lda possuem,cada um,uma posição de 0,01% da agência noticiosa portuguesa.
[Notícia atualizada às 20h21]