"A nossa expectativa é ter uma adesão de 70% dos profissionais na greve",disse à Lusa o secretário nacional dos Sindicatos da Administração Pública (Sintap) cabo-verdiana,Luís Lima.
A greve de três dias arranca às 08h00 (10h00 em Lisboa) de 31 de julho e termina às 08h00 de 03 de agosto,e acontece após falta de acordo entre o sindicato e o Governo sobre o aumento salarial e outros pontos.
A paralisação vai afetar todos os departamentos e serviços de saúde nas nove ilhas habitadas de Cabo Verde e abrange todas as classes profissionais que exercem funções nas respetivas estruturas de saúde.
Entre as reivindicações dos profissionais de saúde estão a aprovação e implementação dos respetivos PCFR (Plano de Carreiras,Funções e Remunerações) das carreiras médicas,de enfermagem e do Instituto Nacional de Saúde Pública (INSP),com efeito retroativo a janeiro de 2024.
Além disso,querem ainda negociar o nível de enquadramento das carreiras nos grupos de enquadramento funcional e o recrutamento de médicos recém-formados em regime de continuidade de formação para os integrar em serviços específicos.
Em Cabo Verde,existem cerca de 4.000 profissionais de saúde,filiados em sete sindicatos.