No primeiro semestre,foram criadas em Portugal 27.263 novas empresas,refere a Informa D&B em comunicado,salientando que este número representa um recuo homólogo na constituição de empresas de 3% (-844 constituições) e correspondeu a uma tendência que se observou nos dois trimestres do ano.
Depois do aumento acentuado nos últimos anos,a atividade do transporte ocasional de passageiros em veículos ligeiros cai pelo sétimo mês consecutivo,sendo responsável por grande parte da descida registada no semestre em apreço (-899 constituições,ou seja,-32% em termos homólogos).
Também responsável por muitas das novas empresas em períodos recentes,o empreendedorismo no setor das atividades imobiliárias está em queda há quatro semestres consecutivos,com menos 179 constituições de empresas (-6,7%) do que em idêntico período do ano passado.
Já a construção de edifícios (residenciais e não residenciais) é a atividade com o maior número de constituições de novas empresas no semestre em análise (2.049 constituições de empresas),registando igualmente o maior crescimento face ao semestre homólogo (+188 constituições,isto é,+10%).
Além da construção (+258; +8,3% constituições),os setores dos serviços gerais (+118; +3,0% constituições),tecnologias da informação e comunicação (+85; +5,1% constituições) e retalho (+77; +3,1% constituições) contrariam também a tendência geral e registam um aumento no número de constituições de empresas.
O barómetro mostra ainda que nos primeiros seis meses deste ano encerraram 6.022 empresas,menos 5,3% que no semestre homólogo,sendo que à data de hoje ainda existiam publicações a ser efetuadas pelo Registo Comercial,adianta.
No acumulado dos últimos 12 meses,o número de encerramentos de empresas em Portugal aumentou ligeiramente 0,9% (+137 encerramentos) face aos 12 meses anteriores,atingindo um total de 15.020.
Quanto às insolvências,1.074 empresas em Portugal iniciaram este processo no primeiro semestre deste ano,representando um acréscimo de 11% em termos homólogos,mais 110 processos.
A Informa D&B realça que este aumento não é transversal a todos os setores,estando maioritariamente concentrado nas indústrias de têxtil e da moda.